DESATINO
Eu sou um barco sem porto
Eu sou a nuvem a passar...
Eu sou um sonho já morto,
Querendo a vida voltar...
Vivo a procura de vida,
Num querer que desespera
Por dentro sou ave ferida
Por fora rugir de fera...
Procuro a calma dos santos
Tenho o desdém dos heróis
Os olhos secos, sem prantos
O peito em saudades dói...
Meu orgulho, triste traço,
No meu caminhar tão só.
Em tudo aquilo que faço,
Eu me desfaço... Sem dó!
GASTÃO FERREIRA/IGUAPE/SP
sexta-feira, 28 de maio de 2010
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