NOTURNO
Quando a tristeza vem
E eu me recolho
Ao abismo imensurável
E tão pequeno
De mim mesmo...
Quando o escuro
Das emoções
Fecha todas as portas
E solta velhos fantasmas
Acorrentados em sonhos
E chega a solidão...
E a angústia abre
Suas negras asas
E enterra em minha carne
A desolação e o tédio...
Lembro que existe amanhã
E que nessa Terra peregrinos
Outros dias virão...
Que o sol... as nuvens...
A floresta...o mar...
Tudo isso é meu.
Cativo... em devaneios
Ergo castelos no ar
E nessa fantasia
Felicidade também
Tem seu lugar...
GASTÃO FERREIRA/IGUAPE/SP
sexta-feira, 28 de maio de 2010
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