NUNCA VIVEU
Que hei de deixar quando partir?
Um verso... Um soneto... Uma dor
Uma lembrança estranha de amor
Um alerta... Um grito... Um sorrir!
Talvez deixe contas a pagar
No lugar do filho que não fiz!
Talvez deixe certo alguém feliz
Por morrer, esquecer, perdoar!
Se toda a minha vida é desafio
E assim mesmo o tempo me venceu
Amigos!...Já morri! Agora é o frio...
Esperem!... Quem partiu foi eu
Pois que escrevam no túmulo sombrio
Nasceu... Só sonhou... Nunca viveu...
GASTÃO FERREIRA/IGUAPE/SP
sexta-feira, 28 de maio de 2010
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