POETAS MORTOS
Os poetas mortos
Criam rimas de vento
No pensamento...
Estufam velas
Querendo navegar
Querendo sonhar...
Andam nas praias
Assustam as sereias
Tão belas tão feias...
Todos os poetas
Já morreram...
E não voltaram
Agora é a hora
Da razão. Do nome
Da fome. Do canhão
Fora!...Aos poetas
Todos sonhadores
Todos perdedores
Acaba o baile
No fim da dança
Resta esperança
E como sempre
O final...
É tão banal!
GASTÃO FERREIRA/IGUAPE/SP
sexta-feira, 28 de maio de 2010
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