quinta-feira, 27 de maio de 2010

SEM COR

SEM COR

Dentro da noite profunda
Onde os medos se aninham
Onde os terrores se fundem
Eu inventei meu caminho...

Te procurei por mil vidas
Morrendo todos os dias...
Em meio a tantos temores
Que no meu peito doíam.

O sorriso que eu levava
Fugiu de junto de mim
Já conheci muitas dores
E nunca encontro seu fim

Enquanto o tempo passava
Meus olhos cegos de amor
Se perdiam nas estradas
Numa esperança sem cor

Não sei se é sentimento...
Ou desespero ou desgosto
Até mesmo o próprio vento
Tem o teu cheiro, teu gosto!

GASTÃO FERREIRA/IGUAPE/SP

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