quinta-feira, 27 de maio de 2010

TANTAS MORTES

TANTAS MORTES

Restam ainda tantas mortes
Para em fim poder morrer
A vida brinca de morte
Mesmo querendo viver...

Se morre de um riso fácil
No ardor de beijo ambíguo
Num amor que foi embora
Sem nunca ter retribuído...

Se morre em falta de afeto
Na bondade sem sentido...
No punhal de um desafeto
De um perdão nunca pedido.

Se morre como se morre
Em cada esquina da vida.
Em sentimento que escorre
Nunca fechando a ferida...

GASTÃO FERREIRA/IGUAPE/SP

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