SOSSEGADO...
Eu quero ver da colina
O barco do pescador...
Ouvir o primeiro trino
Do Sabiá madrugador!
Ver as redes que aprisionam
Os cardumes de Tainhas...
Sentir os sonhos que rondam
Nas dores que não são minhas
Têm sonhos que morrem cedo
Outros não brotam jamais...
Os sonhos têm os seus medos
Com seus enredos fatais...
Pescador! O mar não tema.
Vá buscar tua verdade...
Pescador que rema, rema
No seu barco de saudade!
Foi o barco carregado
De sonhos de não sonhar
Ao voltar vem sossegado
Lavou seus sonhos no mar!
Gastão Ferreira/2011
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