SONETO...
Sob os vergéis os pássaros cativos
Ao meu olhar ausente se definem.
O futuro é um agora e os atrativos
Num sonhar presente se redimem.
O caminho é o mesmo. Velha estrada
Em que brinquei no alvorecer da vida...
Hoje sei que é uma parte da jornada
No espelho do meu tempo refletida...
Ave bando tangendo a madrugada
Um sol menino que de longe vem...
Última estrela lá do céu sumida
Espiando a Terra e o infinito além.
Sob os vergéis a lua ensanguentada
Sabe a saudade que meu peito tem!
Gastão Ferreira/2012
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