sábado, 15 de janeiro de 2011

POR VEZES


POR VEZES



Por vezes a gente se apega

Até onde não se pode pegar

Por vezes a gente se nega

O não querer mais enxergar


Barco que sozinho trafega...

Não pode num porto aportar

Lembrança onde a vida navega

Lembranças que fazem chorar.


Por vezes a gente pergunta

O que não é bom perguntar

A resposta às vezes se junta

Ao que nunca se pode contar


Essa nuvem que passa sozinha

Fugitiva na tarde que cai...

Solitária na tarde caminha

Para aonde será que ela vai?


Gastão Ferreira/2011

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